
Numa altura em que tudo são dúvidas e que a estrada que percorro só me dá "stops" e sentidos proibidos, escrevo para não bater mais com a cabeça na parede. Porque é que há alturas em que tudo é tempestade? Porquê? Dizem, os sábios, que depois dela vem a bonança mas talvez se tenham esquecido de uma coisa? Quando? Quando vem ela? Espero, desespero e nada... nem um sinal que me anime. Cada dia que passa a certeza da incerteza do futuro mais me assusta. Pois sei que corri riscos, que largar o concreto e lançar-me ao abismo foi uma decisão minha mas... será que não mereço outra oportunidade? Será que as pessoas não sabem que a espera mata... pelo menos a mim... Realmente vivo num mundo em que reina o egoísmo e perder tempo a pensar nos outros se torna futil, não para mim claro, por muito que tente não o consigo fazer. Talvez seja por isso que estou como estou... Mas os braços que sempre fui erguendo, vão perdendo a força e com isso, arrasto o corpo ao sabor do vento... ora para lá, ora para cá. Que dúvidas, incertezas, medos, terror (talvez) se vivem por aqui...
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