O fim de semana passado (credo, estou já entrar noutro e faz-me sentido falar do anterior...) foi um cocktail de emoções para mais-tarde-recordar! Já nos temos vindo a habituar aos fins de semana loucos na Verdizela mas este, não sei se pelas características do mesmo ou não, foi especial. Recordar velhos tempos, velhas canções, velhos amigos, aqueles que estão sempre presentes mas que por força das circunstâncias deixamos de partilhar o bom e o mau do dia-a-dia, sei lá... foi tudo especial! Somos os mesmos, mas estamos diferentes... mais genuínos, mais maduros, mais vividos, mas acima de tudo, mais amigos.
Houve tempo para tudo mas imperou a nostalgia, a partilha de vivências, medos, ansiedades e as confissões verdadeiramente sentidas... silêncios que se ouviram a léguas e vozes que soaram baixinho... Senti, por diversas vezes, o coração a apertar, a lágrima a querer fugir, e o desejo de vos querer ter mais perto, sempre mais perto... Foi bom ouvir e recordar tudo, mas talvez não saibas o importante que foi ouvir-te dizer " há sempre surpresas agradáveis... tu tens sido uma delas... és boa pessoa e gosto de ti"... Obrigada miúdo, obrigada pelas turras que demos para chegar a este ponto, obrigada por seres quem és e estares ao lado de quem estás... Obrigada por me deixares mostrar, verdadeiramente, quem sou....
Agora voltamos ao dia-a-dia agitado, cada um para seu lado, mas com o desejo que novos encontros se marquem, que novas ideias se partilhem e que novas confissões se façam...
Neste momento sinto-me só, vocês partiram, estão longe, mas perto é a sensação de vos ter na minha vida, pro bom e pro mau... a todos vós, sim, aos que são especiais na minha existência!
A ti, que serás sempre um pouco mais especial, guardo-te no coração, recordo o teu cheiro e o rasto que deixaste aqui por casa... recordo todas as falas, os bons-dias dados como só tu sabes, o carinho, os abraços e os beijos... Guardo todos os post-its que deixaste espalhados pela casa (escusado será dizer que me levaste ao desespero em cada um, que me fizeste abrir tudo e mais alguma coisa passível de ser aberto, qual criança que procura o brinquedo desejado)... Guardo-te religiosamente comigo e despeço-me (como tu gostas)... com um beijinho (onde tu sabes) acompanhado de um (doloroso) "até já"....
